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terça-feira, 26 de junho de 2012

NOVO TRIMESTRE DA EBD... MUITO BOM!

Assistam, eu recomendo!


Filme Luther – A História de Martinho Lutero


sábado, 23 de junho de 2012

Os Evangélicos e as Festas Juninas





Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas, que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.
Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.
Herança Portuguesa
A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa:
“o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.”
Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.
Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.
É bom lembrar também que nessa época as escolas, “em nome da cultura”, incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc…
A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza – rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc…
Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.
As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).
O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.



Uma Suposta Origem das Festividades

Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.
Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.
As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos:  Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro,  no dia 28.

Plágio do Paganismo

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava.
As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol,  e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).
As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma:
“os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.
Superstições

1 – A Puxada do Mastro
Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.
Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.
2 – As Fogueiras
Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).
Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.
3 – Os Fogos de Artifício
Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.
4 – Os Balões
A sociedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.
Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em uma floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.
Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.
A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.


Os Evangélicos e as Festas Juninas


Diante de tudo isso, perguntamos:

“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”
É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!       Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos: claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de “oferecer comida aos santos” é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da “festa”. Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” .  lRs 18.21
É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.
O que diz a Bíblia

Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse:
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.  I Coríntios 10.11
O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:
“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” .   Êx 32.4-5
Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.
Como crentes, devemos adorar somente a Deus:
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.   Mateus 4.10
Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus:
“Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).
O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.   Apocalipse 7.9
É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
“Onde está o Batista?”.
Ele não está na igreja,
Anda de mastro em mastro,
A ver quem o festeja”.
Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles:
“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).
Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).
Algo em Que se Pensar

O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, “… em se plantando tudo dá”. No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do “homem do campo”. Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: “quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas”? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! – pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?
A Bíblia diz categoricamente que
“o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou” (Pv. 17:5).
Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os “caipiras” não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de “Êxodo Rural”. E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.
Motivos para não Participar de Festas Juninas

Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o “porquê” de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

* Plágio do Paganismo
Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: ”
Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.” [Deut. 18:9].
Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.
e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto
* Invocação de Espíritos dos Mortos
Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. É claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos:
“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” [Isaías 8:19].
E mais:
“Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” [Deut. 18:9,-12].
No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.
* Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo
Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse:
“Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.” Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 )
Ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas “graças” às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!
* Comidas e Imagens
Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz:
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos…não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” [Atos 15:29 ; I Co. 10:21].
Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos:
“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;” [Deut. 5:8,9].
Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.
Conclusão

Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente:  Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas “cristã” dedicada aos santos?






segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Deus ONIPRESENTE

sábado, 19 de novembro de 2011

Queridos,
A lição que iremos estudar nesse domingo é um convite glorioso do nosso Senhor Jesus a um retorno à obediência da sua Santa e gloriosa palavra...
"O meu povo perece por falta de conhecimento"
Que o Santo Espírito de Deus nos leve a ter fome e sede da sua gloriosa palavra!
Descobrir esse excelente comentário e resolvi compartilhar com vocês.


Texto Básico: Neemias 10:28-33
“Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos”(Ne 10:29)

INTRODUÇÃO
A reforma realizada por Neemias não se limitou apenas ao aspecto estrutural: física(os muros foram reconstruídos e as portas levantadas), econômica e social(os ricos devolveram as terras e casas que haviam tomado dos pobres e os sacerdotes voltaram a cuidar da Casa de Deus). Mas, sobretudo ao aspecto espiritual. Sem esta reforma, nada do que foi feito permaneceria; tudo seria inútil, pois o pilar sustentador para que o povo de Israel tivesse êxito em todos os aspectos de sua vida, seria a sua posição espiritual diante de Deus; era a condição sine qua non. A reforma espiritual começou com a fome pela Palavra de Deus. O estudo da Bíblia e a oração produziram, no povo de Israel, confissão, choro pelo pecado, alegria da obediência e acerto de vida com Deus. Essa reforma espiritual foi uma das mais profundas de toda a história do povo de Israel.
Após uma exaustiva leitura da Palavra de Deus, liderada por Esdras e Neemias, os israelitas compreenderam que se tivessem guardado a Lei do Senhor não tinham terminado no cativeiro, as cidades não tinham sido devastadas e os muros não necessitavam de reconstrução. O arrependimento pelos pecados cometidos fez com que o povo de Israel assumisse um compromisso de obedecer ao Senhor e à Sua Palavra.
O cristão genuíno deve ter a Palavra de Deus como sua regra de fé e conduta, desde o início de sua fé. Quando isso é feito, sem reservas, passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua bendita mão permanece sobre nós.
I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
A obediência é o que Deus requer do ser humano
, é a sua única exigência (Dt 10:12,13). A desobediência foi sempre a razão de ser do fracasso de todos quantos decidiram servir a Deus (Dt 8:20; Dn.9:11; At 7:39). Aos desobedientes é negado o repouso divino (Hb 3:18), bem como reservado um triste fim (1Pe 4:17).
Possivelmente, um dos mais graves problemas da Igreja contemporânea não seja a falta de conhecimento, mas de obediência. Muitos têm se iludido achando que Deus se agrada se cumprirmos tão somente os deveres litúrgicos, ou seja, se rendermos a Deus um culto formal em alguma igreja. Deus quer de nós, fundamentalmente, sinceridade e obediência à Sua Palavra, pois o “obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm 15:22). Portanto, o culto, a oração, o louvor, os dons espirituais e o serviço a Deus não têm valor aos seus olhos, se não forem acompanhados pela obediência explícita a Ele e aos sues padrões de retidão(cf Is 1:11-20;59:2).
Hoje, estamos precisando de uma nova reforma. Muitas igrejas locais ditas evangélicas têm se desviado pelos atalhos da heterodoxia e seguido doutrinas de homens em vez de firmar-se na Palavra de Deus. Estamos precisando voltar às Escrituras e obedecer-lhas.
1. Um Concerto com Deus. O Concerto foi feito com base na Palavra de Deus. O compromisso era para andar, guardar e cumprir os mandamentos, juízos e estatuto da Palavra. Como bem disse o rev. Hernandes Dias Lopes, “doutrina precisa produzir experiência e experiência precisa desaguar na prática”. Somente quando o povo sai do sentimento para a ação é que a reforma espiritual, o avivamento, apresenta sua forma perceptiva. Foi o que aconteceu com os israelitas. Para que tudo não ficasse apenas num nível sentimental, eles firmaram um Concerto com o Deus do Concerto, guardador de Concertos, e o escreveram e assinaram: “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos”(Ne 9:38). Agindo assim, eles se comprometeram, coletivamente e publicamente com Deus.
Os israelitas sabiam que não podiam esperar bênçãos de Deus sem obediência à Sua Palavra. A Palavra de Deus era sua carta de alforria. O povo não buscava milagres, não estava atrás de prosperidade e saúde nem procurava os atalhos do misticismo. Eles fizeram Concerto para andar na lei de Deus, para cumprir os mandamentos do Senhor. O grande projeto de vida deles era a obediência. Eles queriam reforma de vida!
2. Os lideres como exemplo (Ne 10:28,29). Os líderes não estão isentos de serem os primeiros a praticar aquilo que Deus ordena. Quando do solene compromisso que os judeus fizeram em servir ao Senhor e obedecer rigorosamente a Sua Palavra, os líderes foram os primeiros a se apresentarem diante de Deus e do povo. O povo nunca está na frente da sua liderança. O povo é como um espelho que reflete sua liderança. Na verdade, os líderes devem ser os primeiros a dar o exemplo daquilo que ensinam e falam. Paulo recomenda a Timóteo: "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza" (1Tm 4:12).
Portanto, numa reforma espiritual, ou seja, num Concerto com o Senhor, os líderes devem demonstrar o exemplo que Deus espera diante do povo. Eles estão à frente do povo e são exemplo e modelo para o povo. Neemias, o governador de Judá, é o primeiro a colocar o seu selo sobre o documento (10:1). O seu exemplo estimula os demais líderes. Seguem-se os sacerdotes (10:2-8); em seguida, os levitas (10:9-13) e os chefes de famílias (10:14-27). Finalmente, o resto do povo (10:28). Com a assinatura de todos esses líderes, estava validado o Concerto.
3. A instrução das Escrituras. Se quisermos restauração para a Igreja, precisamos buscar não as novidades, mas voltarmo-nos para as Escrituras. Ao instruir Timóteo acerca do seu ministério, o apóstolo Paulo firmou: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa Obra”(2Tm. 3:16,17). Embora Paulo tenha escrito a um jovem ministro, tais palavras se aplicam perfeitamente a todo o povo de Deus.
POR QUE A INSTRUÇÃO DAS ESCRITURAS É IMPORTANTE?
a) Porque revela Deus.
O Teísmo Bíblico é o sistema cuja fé repousa em um Deus único, pessoal, criador, auto-existente, auto-suficiente, onipotente, onipresente, onisciente, imanente e transcendente na mesma proporção e que subsiste em três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo.
b) Porque revela Jesus Cristo. Dentre as principais doutrinas bíblicas está à encarnação de Jesus Cristo. Ele não poderia ter desenvolvido sua missão se, antes, não tivesse nascido. A encarnação refere-se a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus Cristo(Lc 1:31-35; João 1:1-14; Fl 2:6-8 ).
c) Porque revela o Espírito Santo. “O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade”. A Bíblia mostra que o Espírito Santo não é uma energia, ou apenas um atributo de Deus; Ele é uma pessoa divina.
d) Porque revela o homem. Segundo a Bíblia, o homem e toda a forma de existência no universo, foram criados por Deus. O homem foi constituído de personalidade, racionalidade, moralidade, espiritualidade, sociabilidade, etc...
e) Porque revela o pecado. O homem foi criado para viver em estado de pureza para sempre. Mas ele não se manteve nesta elevada condição. O homem e a mulher desobedeceram a Deus. Desta forma o pecado entrou no mundo.
f) Porque Revela a Salvação. A Bíblia é o único livro que mostra a Solução para o pecado da humanidade. Ela mostra que o Senhor Jesus Cristo, pela sua morte expiatória, comprou a salvação para os homens.
g) Porque revela a ação maligna no mundo. A ação de Satanás no mundo se opõe frontalmente ao plano de Deus para a salvação da humanidade (1Pe 5:8). Ele acusa Deus diante dos homens (Gn 3:1-4) e acusa os homens diante de Deus (Jó 1:9; Ap 12:10 ). Ele também procura destruir a igreja com a introdução de falsos ensinos (1Tm 4:1).
Há tantas perguntas feitas por filósofos e pessoas, e que Deus responde a nós nas Escrituras! Por exemplo: Qual o propósito da vida? De onde venho? Há vida após a morte? O que acontece após a morte? Como posso chegar ao céu? Por que o mundo está cheio do mal? Por que luto tanto para fazer o que é certo?
Além dessas "grandes" perguntas, a Bíblia dá muitos conselhos práticos em áreas como: O que devo procurar em um cônjuge? Como posso ter um casamento bem sucedido? Como posso ser um bom amigo? Como posso ser um bom pai ou uma boa mãe? Como posso mudar? O que realmente importa na vida? Como posso agradar a Deus? Como posso obter perdão? Como posso lidar com as circunstâncias injustas e acontecimentos ruins na vida de forma vitoriosa?
Portanto, a palavra de Deus é um tesouro inesgotável para o nosso crescimento espiritual. Por isso, precisamos estudar periódica e sistematicamente a Bíblia, para ensiná-la com excelência a fim de que os resultados sejam evidentes na vida dos nossos ouvintes.
II. UM POVO SEPARADO
1. A união reprovada por Deus
– “e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos”(Ne 10:30). O casamento misto pode produzir conflitos conjugais, desmoronamento do lar, bem como uma educação deficiente dos filhos (Ne 13:23-29). Ao tirar Israel do Egito, Deus ordenou-lhe, de modo claro e veemente, que não se misturasse com outros povos (cf Ex 34:12,16).
Todavia, o casamento misto sempre foi um problema na história do povo de Deus. O dilúvio foi provocado, quando os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens, ou seja, quando houve casamentos entre aqueles que serviam a Deus com aqueles que não O serviam (Gn 6:1-3). Mais tarde, quando o povo de Israel entrou na Terra Prometida, o casamento misto foi uma das causas da apostasia espiritual da nação, desaguando no cativeiro babilônico (Êx 34:16). O motivo, portanto, para proibirem o casamento misto não era racial, mas espiritual. A questão não era preconceito racial, mas pureza doutrinária. A mistura de credos levaria ao afrouxamento das relações com Deus. Esdras (Ed 9:1-3), Neemias (13:23- 29) e Malaquias (Ml 2:10-16) confrontaram esse problema de forma firme depois do cativeiro babilônico.
Portanto, o princípio espiritual tratado aqui é lealdade a Deus. Essas uniões mistas com estrangeiros pagãos eram condenadas pela lei (Ex 34:12-16; Dt 7:3; Ed 9:12,14), mas era permitida quando o estrangeiro era convertido a Deus. Rute, por exemplo, sendo moabita, casou-se com Boaz e tornou-se membro da família genealógica do Messias.
Muitos casamentos mistos eram feitos também por vantagens financeiras. A ascensão social era uma tentação naqueles dias difíceis e o casamento misto oferecia uma escada atraente. No tempo de Neemias era um meio de subir socialmente.
Esse problema estava presente também no primeiro século da Igreja, o que levou o apóstolo Paulo a posicionar-se firmemente contra essa prática (2Co 6:14- 17). O casamento misto ainda hoje é um grande problema.
2. A dolorosa separação.
Não sabemos o motivo dos casamentos mistos terem sido tão frequentes na ocasião do exílio, mas sabemos que Deus se desagradara deles, e que exigia uma mudança urgente daquela situação. Neemias relata que houve consenso entre os filhos de Israel, de não entregarem suas filhas para os povos da terra, nem desses povos tomarem esposas para seus filhos(Ne 10:30). Deve ter sido uma situação muito difícil para aqueles homens, pois haviam se aparentado com estrangeiros há bastante tempo. Não é fácil cortar laços familiares antigos, mas Deus o exigiu, a fim de que o povo pudesse ser abençoado e cumprisse os mandamentos do Senhor.
Os casamentos mistos foram tão sérios em Israel que até filhos de sacerdotes se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:18; cf Ne 13:28). Isto quase atingiu fatalmente o coração da religião judaica. Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, casou-se com uma filha de Sambalate, o grande inimigo dos judeus, sendo expulso do Templo (13:28). Havia regulamentos especiais que governavam o casamento dos sacerdotes (Lv 21:6-8,13,14; Dt 23:8-11). O casamento é considerado um pacto entre duas pessoas e Deus (Pv 2:17; Ml 2:14). Assim, o casamento misto corrói a própria base do casamento. O lar deve ser a base da sociedade, a estrutura sobre a qual uma nação se constrói.
3. O jugo desigual. Entre as diversas formas com que Deus pode ser esquecido como único e verdadeiro Deus é justamente quando um de seus filhos ou filhas resolve se unir com quem não é filho dEle. Esse tipo de convivência tende a suprimir a fé de um dos cônjuges, e afastá-lo de suas crenças e culto. Essa é uma forma de se negar a Deus, e começa justamente pelos sentimentos que uma crente nutre por um, ou uma, não-crente. Deus pode parecer radical para algumas pessoas hoje, mas Deus deixa claro o motivo: "pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses". Portanto, Deus, em sua sabedoria, determinou que o povo fosse preservado em sua fé também a partir do matrimônio.
Citando o rev. Hernandes Dias Lopes, com respeito ao casamento misto há três possibilidades: (1) o cônjuge incrédulo não se converter; (2) o cônjuge incrédulo converter-se; (3) o cônjuge crente afastar-se da igreja. Setenta e cinco por cento dos casamentos mistos tornam-se experiências amargas para o cônjuge crente. Você teria coragem de pegar um vôo para determinado destino sabendo que naquela rota 75% dos vôos estão caindo? Você se aventuraria num casamento misto, sabendo que 75% por cento deles estão naufragando ou enfrentando sérios problemas?
Os jovens precisam se acautelar nessa área vital da vida. Creio que todo jovem crente precisa observar alguns aspectos antes de dizer sim no altar. A pessoa com quem vai se casar já nasceu de novo? É uma pessoa que tem caráter aprovado? Ela possui valores familiares sólidos? É uma pessoa que respeita os pais? Ela respeita você? Essa pessoa ama você e demonstra isso em palavras e atitudes? Seus pais apóiam esse relacionamento? As pessoas que acompanham você testificam positivamente acerca desse relacionamento?
O apóstolo Paulo admoesta:Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”(2Co 6:14).
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR
1. O Templo (Ne 10:32).
O Templo, que é chamado “casa de Deus”, era apenas um local escolhido por Deus para que se tornasse visível a sua aliança com o seu povo; jamais representando o local onde Deus estivesse, pois o Senhor jamais poderia ser contido em um edifício, como reconheceu o próprio Salomão, que, no dia mesmo da dedicação do templo, afirmou que “… os céus e a terra não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado…” (2Cr 6:18b). Era um local onde Deus manteria fixos os seus olhos e o seu coração todos os dias, a fim de que o seu nome fosse perpetuamente estabelecido em Israel (2Cr 7:16).
Não somente ao povo de Israel, mas o Templo era um lugar escolhido para que Deus se manifestasse, através de Israel, a todos os povos, pois o Senhor também prometeu que ouviria ali a oração do estrangeiro, ainda que viesse ele de terras remotas (2Cr 6:32,33). Não é por acaso que o Templo de Salomão se fez conhecido em todo o mundo antigo e foi considerado como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Entretanto, foi destruído por Nabucodonosor, por permissão divina, como punição ao povo de Israel por ter pecado contra Deus.
O cativeiro da Babilônia, como profetizado por Jeremias, durou setenta anos (2Cr 36:21),tendo, de modo milagroso, Ciro, o rei da Pérsia, permitido e até ordenado que o povo de Judá retornasse à Palestina e edificasse novamente o Templo de Jerusalém (2Cr 36:23). Assim, a própria ordem de retorno tinha em si a ordem de edificação do Templo. Deus, assim, demonstrava que havia a necessidade de o povo não só reconstruir a nação no seu território prometido, mas também o lugar de adoração ao nome do Senhor, o que nos demonstra, claramente, que o Templo está indissoluvelmente relacionado com o destino de Israel e de sua aliança com Deus.
Agora, com a reabilitação espiritual do povo de Israel sob a liderança de Neemias, as contribuições para a manutenção do Templo (Ne 10:32-38) e as festas foram restabelecidas. Para o povo de Israel, servir a Deus naquele santuário era um ato de indizível gozo. Infelizmente, hoje, muitos já não sentem alegria de estar na casa de Deus.
Israel perdeu, novamente, o seu Templo no ano 70 dC, quando o mesmo foi destruído pelo Exército Romano, sob o comando do General Tito, cumprindo-se a profecia de Jesus de que não ficaria no Templo “...pedra sobre pedra que não seja derribada”(Mt 24:2). Como sabemos, Israel continua até hoje sem ter o seu Templo. Não tendo Templo, também não pode ter Sacerdotes e nem pode realizar os Sacrifícios. Portanto, os muitos dias sem “Sacrifícios e sem Éfode”,profetizados por Oséias (Os 3:4), ainda não se completaram. A história está em andamento; a Profecia de Oséias, em relação ao Templo, ainda está para se cumprir. Da mesma forma que ela se cumpriu em relação ao “Rei e ao príncipe”; em relação à “Estátua e Terafins”, ela também se cumprirá em relação ao “Sacrifico e ao Éfode”, com a reconstrução do Santo Templo.
Acreditamos que a reconstrução do Santo Templo constará como sendo uma das clausulas do concerto que o Anticristo celebrará com os Judeus - “Ele firmará um concerto com muitos...”.
O que devemos ter como certeza bíblica é que o Templo será reconstruído, pois as palavras ditas por Jesus ainda não foram cumpridas e será necessário a existência do Templo para que elas se cumpram, pois, ele disse: ”Quando, pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê entenda”(Mt 24:15). É ponto pacífico de que este “lugar santo” que será profanado pela colocação de um ídolo, ou pela própria pessoa do Anticristo, refere-se ao Templo. O Senhor Jesus proferiu seu sermão escatológico, no Monte das Oliveiras, no ano 33 dC, apontando para o futuro, ao dizer: ”Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o Profeta Daniel, está no lugar santo...”. O Templo existente naquele momento foi destruído no ano 70 d.C. Não há qualquer registro de que os Romanos tenham introduzido algum ídolo naquele Templo, exigindo que o mesmo fosse adorado.
Do ano 70 até hoje, os Judeus nunca mais tiveram um Templo. Isto nos leva a ter que admitir que para que se cumpram as palavras de Jesus registradas em Mateus 24:15; para que se cumpram as profecias de Daniel 9:26,27); para que aconteça o que Paulo afirmou, dizendo que o Anticristo ”... se assentará, como deus, no Templo de Deus...”(2Ts 2:4), então temos que crer que um novo Templo terá que ser construído. E será, no mesmo lugar onde foi construído o Templo de Salomão. Não sabemos quando, mas, sabemos que será, pois, sua construção está inserida no sermão escatológico de Jesus, e ele disse que ”O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”(Mt 24::35).
2. O dia de adoração(Ne 10:31). Um dos sinais de todo reavivamento na História de Israel foi o retorno à observância do dia do Senhor. Nesse dia não se deveria comprar nem vender. Não se deveria negociar nem buscar lucros; por esta razão, o comercio foi proibido dentro da cidade no sábado. Decidindo honrar primeiramente a Deus, os israelitas recusariam fazer do dinheiro o seu deus.
Deus instituiu um dia para o descanso. Um dia para o homem cessar suas atividades de comprar e vender e voltar-se para Ele em adoração. Nesse dia, nenhum trabalho deve ser feito; é o dia do Senhor. A quebra do sábado era profanação da religião judaica. O domingo é o dia do descanso do povo de Deus. O sábado é o memorial da criação. O domingo é o memorial da ressurreição.
Hoje, porém, o comércio está abrindo aos domingos, os crentes estão buscando no dia do Senhor tanto o trabalho quanto outras atividades afins. Hoje, os crentes já não se preparam mais para o dia do Senhor. Nossas festas de entretenimento e confraternização avançam na madrugada do sábado e entram no dia do Senhor e aí as pessoas preferem dormir a ir à Casa de Deus. Não buscamos mais o Senhor em primeiro lugar. A busca do lucro ou do lazer em vez da busca da piedade pode ser um grande laço espiritual. É por essa porta que começa a secularização da igreja.
3. A manutenção da Casa do Senhor (Ne 10:37-39). Neemias 10:32,33 mostra que o avivamento em Israel passou também pelos recursos financeiros que o povo deveria dispor para o sustento do culto ao Senhor. Além dos dízimos, a oferta de um terço de um siclo, oferta de lenha e oferta de primícias foram consideradas como necessárias para que o culto pudesse transcorrer dentro dos preceitos divinos. Como cristãos, precisamos entender que Deus espera que coloquemos o nosso coração nas contribuições para a sua casa. Os valores que separamos para entregar no santuário servem para custear as despesas de nosso culto, pois não recebemos subsídios governamentais para adorar ao Senhor.
CONCLUSÃO
Que "Concerto fiel" a igreja evangélica deveria assumir com Deus hoje? O conhecimento da Palavra deve nos levar a um compromisso de Concerto com Deus e a uma reforma espiritual. Esta reforma espiritual pode ser liderada por poucos, mas deve ter a participação de todos. Os nossos compromissos com Deus não devem ser apenas gerais, mas também, e, sobretudo, em áreas específicas como santificação, casamento, dia do Senhor, contribuição e adoração.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

sábado, 22 de outubro de 2011

ESTUDAR É BOM DEMAIS!


1. QUEM ESTUDA VAI GANHAR DINHEIRO. SE ESTUDAR MUITO, VAI GANHAR MUITO DINHEIRO.
2. QUEM ESTUDA VAI TRABALHAR MENOS PARA O RESTO DA VIDA.
3. QUEM ESTUDA, NAMORA, NOIVA E CASA MELHOR .
4. QUEM ESTUDA VAI LIDERAR, CHEFIAR, MANDAR.
5. QUEM ESTUDA VAI SE DISTINGUIR DA MAIORIA.
6. QUEM ESTUDA SE COMUNICA MELHOR, ENTENDE MELHOR O MUNDO.
7. QUEM ESTUDA VAI MUDAR A HISTÓRIA. NEM QUE SEJA A SUA PRÓPRIA OU DE SUA FAMÍLIA.
8. QUEM ESTUDA VAI SER SENHOR DO SEU PRÓPRIO DESTINO.
9. QUEM ESTUDA SE DESTACA DA MAIORIA
10. QUEM ESTUDA SABE MAIS, PODE MAIS, VIVE MELHOR.
11. QUEM ESTUDA SAI MELHOR NA FOTO!

sábado, 8 de outubro de 2011

EBD- LIÇÃO 2



Queridos amigos,
sempre leio outros comentários sobre a lição que estamos estudando...
o comentário que estou postando é o meu preferido aproveito para compartilhar com vocês!!!
lembrem-se A ESCOLA DOMINICAL É UMA BÊNÇÃO!!!

Liderança em Tempos de Crise - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 02 - LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE

INTRODUÇÃO

Nesta lição aprenderemos um pouco sobre a liderança de Neemias em meio a adversidade e o desafio de reconstruir Jerusalém. Refletiremos sobre o conceito de liderança, o que é liderança cristã, quais as atitudes que marcaram a liderança de Neemias e que lições podemos extrair dessas atitudes. Embora tenha vivido na época do AT, Neemias nos ensina princípios que são aplicáveis à Igreja hodierna.

I - O QUE É LIDERANÇA?

Segundo o dicionário Aurélio, liderança é a função do líder; Capacidade de liderar; espírito de chefia; forma ou denominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos. No sentido etimológico, liderança está mais ligada a administração de pessoas ou recursos baseados em uma capacidade técnica ou inata, adquirida ou aprendida para o desenvolvimento e alcance de objetivos por determinado grupo ou empresa.

II - O QUE É LIDERANÇA CRISTÃ?

Segundo o Pr. Antônio Gilberto é a liderança exercida pelo cristão (a pessoa que Deus escolhe, dirige, e capacita, para administrar a sua obra e o seu povo conduzindo-o como pessoas). Liderança nesse sentido é um dom de Deus concedido a quem ele quer, visando um propósito definido (Jr. 3.15; 23.4; 1 Cor. 12; Ef. 4.7-12); Moisés foi preparado “no Egito e no deserto de Midiã” (At 7.22; Ex. 3.1); Josué foi preparado “através do convívio com Moisés” (Ex.24.12-14; 33.11; Nm 27.18); Davi foi preparado “cuidando de ovelhas” (1 Sm 16.11; 2 Sm 7.8); Eliseu foi preparado “derramando água nas mão de Elias” (2 Rs 3.11); Timóteo teve em “Paulo uma fonte de inspiração” (At 16.1-3; 2 Tm 1.3-6). Assim também Neemias foi preparado por Deus na corte do rei para a reconstrução de Jerusalém (Ne 1).

III - QUAIS ATITUDES MARCARAM A LIDERANÇA DE NEEMIAS?

De acordo com Lopes (2008, p.41-54), algumas atitudes de Neemias foram decisivas no enfrentamento das crises. São elas:

3.1. Uma preparação necessária (Ne 2.1) - Nessa atitude aprendemos quatro lições com Neemias:

3.1.1. Neemias sente-se chamado por Deus para realizar o sonho da reconstrução de Jerusalém - o conhecimento da situação do povo o responsabilizou. Ele teve coragem para fazer perguntas e daí surgiu sua vocação (Ne 1.2,3);

3.1.2. Neemias chora, ora e jejua durante quatro meses antes de começar a agir (Ne 1.4) - Antes de sermos usados por Deus, precisamos ser quebrantados (Sl 51.17)

3.1.3. Neemias compreende que a reconstrução passa pela decisão política do rei (Ne. 2.4-8). Mudar a política do rei se constituía uma missão impossível, porém Deus realizou.

3.1.4. Neemias aguarda o tempo certo de agir (Ne 2.11-16) - ele orou durante quatro meses. Intensificou sua oração no dia em que foi falar com o rei (1.11). Ele esperou um dia de festa, em que a rainha estava presente (2.6).

3.2. Uma atitude certa diante dos homens (2.1-9)

3.2.1. Neemias demonstra uma tristeza incomum diante do rei (Ne 2.1) - Neemias era um homem alegre. Mas o problema do povo de Deus era seu problema.

3.2.2. Neemias demonstra sua fidelidade ao rei (Ne 2.3) - Fidelidade é a marca dos homens usados por Deus.

3.2.3. Neemias demonstra tato na abordagem (Ne 2.3) - O rei poderia suspeitar de Neemias de alguma trama ou bani-lo ou mesmo matá-lo, porém Neemias demostra habilidade na condução do problema.

3.2.4. Neemias demonstra clareza em seus propósitos (Ne 2.5) - Os alvos de Neemias eram bem claros. Ele precisava:

1. Que o rei mudasse sua política acerca de Jerusalém; 2. Que fosse enviado pelo rei com a missão de reconstruir Jerusalém; 3. De cartas de recomendação do rei; 4. De provisão para obra; e 5. De proteção para a viagem.

3.3. Uma atitude certa diante de Deus (Ne. 2.4,8b)- Neemias buscou a direção de Deus antes de agir (1.11;2.4) e tributou a Deus o sucesso da causa (2.9).

3.4. Uma atitude certa diante dos inimigos - Os inimigos não tardaram em aparecer. Enquanto Jerusalém estava em ruínas os inimigos estavam quietos. Ao tomarem conhecimento de que Neemias estava reedificando os muros, os inimigos se manifestaram.

3.4.1. Os inimigos (Ne 2.19)

3.4.1.1. Sambalate, o horonita. “Era nome babilônico. Ao que tudo indica, teria habitado na região de Bete-Horon, ao sul de Efraim (Js 10.10; 2 Cr 8,5), sua cidade natal. A única coisa que sabemos com certeza é de que ele tinha algum tipo de poder civil ou militar em Samaria, no serviço ao rei Artaxerxes(Ne 4.2)1.

1 R.N.Champlin. O Antigo Testamento Interpretado Vers. por Vers., Dicionário, p. 5229

3.4.1.2. Tobias, o servo amonita. “Provavelmente um oficial do governo persa”[…] “era altamente favorecido pelo sacerdote Eliasibe, que lhe concedeu uma sala para ocupar nas dependências do Templo em Jerusalém”2.

3.4.1.3. Gesém, o arábio. “Seu nome figura exclusivamente no livro de Neemias (2.19; 6.1,2,6). Era árabe, inimigo dos judeus que voltaram do cativeiro babilônico para a Terra Santa. Opunha-se aos desígnios do governo judaico, tomando-o como sedicioso e sujeitando-o ao ridículo. Por essa razão, foi que Gesém participou ativamente do conluio de Tobias contra a segurança de Neemias3.

3.4.2. Atitude de Neemias frente aos inimigos - A atitude de Neemias frente aos inimigos nos dá princípios espirituais que podem ser utilizados também nos desafios enfrentados pela Igreja:

3.4.2.1. Neemias examinou a situação (Ne 2.11-16);

3.4.2.2. Demonstrou confiança em Deus (Ne 2.20;4.20);

3.4.2.3. Buscou a Justiça de Deus (Ne 4.4-5);

3.4.2.4. Preparou-se para a batalha (Ne 4.9,13);

3.4.2.5. Animou o povo (Ne 4.14);

3.4.2.6. Manteve-se vigilante (Ne 4.16-18,21-23).

IV - QUAIS AS LIÇÕES QUE EXTRAÍMOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS?

Entre as diversas lições, conforme destaca Andrade (2010, pp.39-49) podemos apresentar duas: A importância do Planejar e Liderar com eficiência.

4.1. A importância de Planejar - A vida de Neemias nos mostra a relevância do planejamento das atitudes a serem tomadas na liderança, isto porque:

4.1.1. Planejar envolve enfrentar o Impossível- Neemias tinha um grande desafio pela frente. O líder deve sempre enfrentar obstáculos.

4.1.2. Planejar envolve prever as necessidades (Ne. 2.7-10); Neemias precisava de cartas para os governadores (v.7), permissão para transitar; carta para Asafe, guarda das matas (v. 8), material para o trabalho e Oficiais do exército (v.9), segurança e credenciamento. O líder sempre se antecipa aos problemas e elenca as necessidades.

4.1.3. Planejar envolve fazer um levantamento cauteloso da situação (v. 11-16) - Neemias não se precipitou para a ação nem para a conversa (v. 11-12); buscou mais informações sobre a situação local (v. 13-15); aguardou o momento certo para agir(v.15); não expôs idéias semiformadas (v. 16) e impediu que os inimigos soubessem dos planos e preservou o despertamento dos líderes locais. O líder sempre enxerga algo que os outros não conseguem, por isso a cautela sempre será uma virtude em sua vida.

4.1.4. Planejar envolve motivar o povo (v. 17-18) “Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito; então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem”.

4.2. Liderar com eficiência - A Liderança eficaz de Neemias nos ensina que:

4.2.1. Liderar envolve cooperação - O corpo de Cristo expressa unidade. Em 1 Cor 12.12-27 e Ef. 4.11-16, a unidade gera cooperação, e essa, edificação.

4.2.2. Liderar envolve vocação - Deus não chama a todos à liderança, mas todos são importantes no corpo (1 Cor 12.22);

4.2.3. Liderar envolve delegação - A distribuição e diversidade de serviços no Corpo de Cristo refletem a finalidade para qual cada membro do corpo foi designado, mostrando a distribuição equitativa que visa o aperfeiçoamento (treinar, capacitar) os santos (crentes) para o serviço (Ef. 4.11-12).

CONCLUSÃO

Somente com uma vida pautada na dependência de Deus e compromissados com sua Palavra é que conseguiremos vencer os grandes desafios que nos deparamos diariamente. Neemias é o exemplo de um líder abnegado, compromissado, intercessor e acima de tudo obediente ao chamado e aos propósitos de Deus.

REFERÊNCIAS