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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Deus ONIPRESENTE

sábado, 19 de novembro de 2011

Queridos,
A lição que iremos estudar nesse domingo é um convite glorioso do nosso Senhor Jesus a um retorno à obediência da sua Santa e gloriosa palavra...
"O meu povo perece por falta de conhecimento"
Que o Santo Espírito de Deus nos leve a ter fome e sede da sua gloriosa palavra!
Descobrir esse excelente comentário e resolvi compartilhar com vocês.


Texto Básico: Neemias 10:28-33
“Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos”(Ne 10:29)

INTRODUÇÃO
A reforma realizada por Neemias não se limitou apenas ao aspecto estrutural: física(os muros foram reconstruídos e as portas levantadas), econômica e social(os ricos devolveram as terras e casas que haviam tomado dos pobres e os sacerdotes voltaram a cuidar da Casa de Deus). Mas, sobretudo ao aspecto espiritual. Sem esta reforma, nada do que foi feito permaneceria; tudo seria inútil, pois o pilar sustentador para que o povo de Israel tivesse êxito em todos os aspectos de sua vida, seria a sua posição espiritual diante de Deus; era a condição sine qua non. A reforma espiritual começou com a fome pela Palavra de Deus. O estudo da Bíblia e a oração produziram, no povo de Israel, confissão, choro pelo pecado, alegria da obediência e acerto de vida com Deus. Essa reforma espiritual foi uma das mais profundas de toda a história do povo de Israel.
Após uma exaustiva leitura da Palavra de Deus, liderada por Esdras e Neemias, os israelitas compreenderam que se tivessem guardado a Lei do Senhor não tinham terminado no cativeiro, as cidades não tinham sido devastadas e os muros não necessitavam de reconstrução. O arrependimento pelos pecados cometidos fez com que o povo de Israel assumisse um compromisso de obedecer ao Senhor e à Sua Palavra.
O cristão genuíno deve ter a Palavra de Deus como sua regra de fé e conduta, desde o início de sua fé. Quando isso é feito, sem reservas, passamos a ter comunhão com o Senhor e a sua bendita mão permanece sobre nós.
I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
A obediência é o que Deus requer do ser humano
, é a sua única exigência (Dt 10:12,13). A desobediência foi sempre a razão de ser do fracasso de todos quantos decidiram servir a Deus (Dt 8:20; Dn.9:11; At 7:39). Aos desobedientes é negado o repouso divino (Hb 3:18), bem como reservado um triste fim (1Pe 4:17).
Possivelmente, um dos mais graves problemas da Igreja contemporânea não seja a falta de conhecimento, mas de obediência. Muitos têm se iludido achando que Deus se agrada se cumprirmos tão somente os deveres litúrgicos, ou seja, se rendermos a Deus um culto formal em alguma igreja. Deus quer de nós, fundamentalmente, sinceridade e obediência à Sua Palavra, pois o “obedecer é melhor do que o sacrificar” (1Sm 15:22). Portanto, o culto, a oração, o louvor, os dons espirituais e o serviço a Deus não têm valor aos seus olhos, se não forem acompanhados pela obediência explícita a Ele e aos sues padrões de retidão(cf Is 1:11-20;59:2).
Hoje, estamos precisando de uma nova reforma. Muitas igrejas locais ditas evangélicas têm se desviado pelos atalhos da heterodoxia e seguido doutrinas de homens em vez de firmar-se na Palavra de Deus. Estamos precisando voltar às Escrituras e obedecer-lhas.
1. Um Concerto com Deus. O Concerto foi feito com base na Palavra de Deus. O compromisso era para andar, guardar e cumprir os mandamentos, juízos e estatuto da Palavra. Como bem disse o rev. Hernandes Dias Lopes, “doutrina precisa produzir experiência e experiência precisa desaguar na prática”. Somente quando o povo sai do sentimento para a ação é que a reforma espiritual, o avivamento, apresenta sua forma perceptiva. Foi o que aconteceu com os israelitas. Para que tudo não ficasse apenas num nível sentimental, eles firmaram um Concerto com o Deus do Concerto, guardador de Concertos, e o escreveram e assinaram: “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos”(Ne 9:38). Agindo assim, eles se comprometeram, coletivamente e publicamente com Deus.
Os israelitas sabiam que não podiam esperar bênçãos de Deus sem obediência à Sua Palavra. A Palavra de Deus era sua carta de alforria. O povo não buscava milagres, não estava atrás de prosperidade e saúde nem procurava os atalhos do misticismo. Eles fizeram Concerto para andar na lei de Deus, para cumprir os mandamentos do Senhor. O grande projeto de vida deles era a obediência. Eles queriam reforma de vida!
2. Os lideres como exemplo (Ne 10:28,29). Os líderes não estão isentos de serem os primeiros a praticar aquilo que Deus ordena. Quando do solene compromisso que os judeus fizeram em servir ao Senhor e obedecer rigorosamente a Sua Palavra, os líderes foram os primeiros a se apresentarem diante de Deus e do povo. O povo nunca está na frente da sua liderança. O povo é como um espelho que reflete sua liderança. Na verdade, os líderes devem ser os primeiros a dar o exemplo daquilo que ensinam e falam. Paulo recomenda a Timóteo: "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza" (1Tm 4:12).
Portanto, numa reforma espiritual, ou seja, num Concerto com o Senhor, os líderes devem demonstrar o exemplo que Deus espera diante do povo. Eles estão à frente do povo e são exemplo e modelo para o povo. Neemias, o governador de Judá, é o primeiro a colocar o seu selo sobre o documento (10:1). O seu exemplo estimula os demais líderes. Seguem-se os sacerdotes (10:2-8); em seguida, os levitas (10:9-13) e os chefes de famílias (10:14-27). Finalmente, o resto do povo (10:28). Com a assinatura de todos esses líderes, estava validado o Concerto.
3. A instrução das Escrituras. Se quisermos restauração para a Igreja, precisamos buscar não as novidades, mas voltarmo-nos para as Escrituras. Ao instruir Timóteo acerca do seu ministério, o apóstolo Paulo firmou: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa Obra”(2Tm. 3:16,17). Embora Paulo tenha escrito a um jovem ministro, tais palavras se aplicam perfeitamente a todo o povo de Deus.
POR QUE A INSTRUÇÃO DAS ESCRITURAS É IMPORTANTE?
a) Porque revela Deus.
O Teísmo Bíblico é o sistema cuja fé repousa em um Deus único, pessoal, criador, auto-existente, auto-suficiente, onipotente, onipresente, onisciente, imanente e transcendente na mesma proporção e que subsiste em três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo.
b) Porque revela Jesus Cristo. Dentre as principais doutrinas bíblicas está à encarnação de Jesus Cristo. Ele não poderia ter desenvolvido sua missão se, antes, não tivesse nascido. A encarnação refere-se a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus Cristo(Lc 1:31-35; João 1:1-14; Fl 2:6-8 ).
c) Porque revela o Espírito Santo. “O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade”. A Bíblia mostra que o Espírito Santo não é uma energia, ou apenas um atributo de Deus; Ele é uma pessoa divina.
d) Porque revela o homem. Segundo a Bíblia, o homem e toda a forma de existência no universo, foram criados por Deus. O homem foi constituído de personalidade, racionalidade, moralidade, espiritualidade, sociabilidade, etc...
e) Porque revela o pecado. O homem foi criado para viver em estado de pureza para sempre. Mas ele não se manteve nesta elevada condição. O homem e a mulher desobedeceram a Deus. Desta forma o pecado entrou no mundo.
f) Porque Revela a Salvação. A Bíblia é o único livro que mostra a Solução para o pecado da humanidade. Ela mostra que o Senhor Jesus Cristo, pela sua morte expiatória, comprou a salvação para os homens.
g) Porque revela a ação maligna no mundo. A ação de Satanás no mundo se opõe frontalmente ao plano de Deus para a salvação da humanidade (1Pe 5:8). Ele acusa Deus diante dos homens (Gn 3:1-4) e acusa os homens diante de Deus (Jó 1:9; Ap 12:10 ). Ele também procura destruir a igreja com a introdução de falsos ensinos (1Tm 4:1).
Há tantas perguntas feitas por filósofos e pessoas, e que Deus responde a nós nas Escrituras! Por exemplo: Qual o propósito da vida? De onde venho? Há vida após a morte? O que acontece após a morte? Como posso chegar ao céu? Por que o mundo está cheio do mal? Por que luto tanto para fazer o que é certo?
Além dessas "grandes" perguntas, a Bíblia dá muitos conselhos práticos em áreas como: O que devo procurar em um cônjuge? Como posso ter um casamento bem sucedido? Como posso ser um bom amigo? Como posso ser um bom pai ou uma boa mãe? Como posso mudar? O que realmente importa na vida? Como posso agradar a Deus? Como posso obter perdão? Como posso lidar com as circunstâncias injustas e acontecimentos ruins na vida de forma vitoriosa?
Portanto, a palavra de Deus é um tesouro inesgotável para o nosso crescimento espiritual. Por isso, precisamos estudar periódica e sistematicamente a Bíblia, para ensiná-la com excelência a fim de que os resultados sejam evidentes na vida dos nossos ouvintes.
II. UM POVO SEPARADO
1. A união reprovada por Deus
– “e que não daríamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos”(Ne 10:30). O casamento misto pode produzir conflitos conjugais, desmoronamento do lar, bem como uma educação deficiente dos filhos (Ne 13:23-29). Ao tirar Israel do Egito, Deus ordenou-lhe, de modo claro e veemente, que não se misturasse com outros povos (cf Ex 34:12,16).
Todavia, o casamento misto sempre foi um problema na história do povo de Deus. O dilúvio foi provocado, quando os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens, ou seja, quando houve casamentos entre aqueles que serviam a Deus com aqueles que não O serviam (Gn 6:1-3). Mais tarde, quando o povo de Israel entrou na Terra Prometida, o casamento misto foi uma das causas da apostasia espiritual da nação, desaguando no cativeiro babilônico (Êx 34:16). O motivo, portanto, para proibirem o casamento misto não era racial, mas espiritual. A questão não era preconceito racial, mas pureza doutrinária. A mistura de credos levaria ao afrouxamento das relações com Deus. Esdras (Ed 9:1-3), Neemias (13:23- 29) e Malaquias (Ml 2:10-16) confrontaram esse problema de forma firme depois do cativeiro babilônico.
Portanto, o princípio espiritual tratado aqui é lealdade a Deus. Essas uniões mistas com estrangeiros pagãos eram condenadas pela lei (Ex 34:12-16; Dt 7:3; Ed 9:12,14), mas era permitida quando o estrangeiro era convertido a Deus. Rute, por exemplo, sendo moabita, casou-se com Boaz e tornou-se membro da família genealógica do Messias.
Muitos casamentos mistos eram feitos também por vantagens financeiras. A ascensão social era uma tentação naqueles dias difíceis e o casamento misto oferecia uma escada atraente. No tempo de Neemias era um meio de subir socialmente.
Esse problema estava presente também no primeiro século da Igreja, o que levou o apóstolo Paulo a posicionar-se firmemente contra essa prática (2Co 6:14- 17). O casamento misto ainda hoje é um grande problema.
2. A dolorosa separação.
Não sabemos o motivo dos casamentos mistos terem sido tão frequentes na ocasião do exílio, mas sabemos que Deus se desagradara deles, e que exigia uma mudança urgente daquela situação. Neemias relata que houve consenso entre os filhos de Israel, de não entregarem suas filhas para os povos da terra, nem desses povos tomarem esposas para seus filhos(Ne 10:30). Deve ter sido uma situação muito difícil para aqueles homens, pois haviam se aparentado com estrangeiros há bastante tempo. Não é fácil cortar laços familiares antigos, mas Deus o exigiu, a fim de que o povo pudesse ser abençoado e cumprisse os mandamentos do Senhor.
Os casamentos mistos foram tão sérios em Israel que até filhos de sacerdotes se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:18; cf Ne 13:28). Isto quase atingiu fatalmente o coração da religião judaica. Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, casou-se com uma filha de Sambalate, o grande inimigo dos judeus, sendo expulso do Templo (13:28). Havia regulamentos especiais que governavam o casamento dos sacerdotes (Lv 21:6-8,13,14; Dt 23:8-11). O casamento é considerado um pacto entre duas pessoas e Deus (Pv 2:17; Ml 2:14). Assim, o casamento misto corrói a própria base do casamento. O lar deve ser a base da sociedade, a estrutura sobre a qual uma nação se constrói.
3. O jugo desigual. Entre as diversas formas com que Deus pode ser esquecido como único e verdadeiro Deus é justamente quando um de seus filhos ou filhas resolve se unir com quem não é filho dEle. Esse tipo de convivência tende a suprimir a fé de um dos cônjuges, e afastá-lo de suas crenças e culto. Essa é uma forma de se negar a Deus, e começa justamente pelos sentimentos que uma crente nutre por um, ou uma, não-crente. Deus pode parecer radical para algumas pessoas hoje, mas Deus deixa claro o motivo: "pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses". Portanto, Deus, em sua sabedoria, determinou que o povo fosse preservado em sua fé também a partir do matrimônio.
Citando o rev. Hernandes Dias Lopes, com respeito ao casamento misto há três possibilidades: (1) o cônjuge incrédulo não se converter; (2) o cônjuge incrédulo converter-se; (3) o cônjuge crente afastar-se da igreja. Setenta e cinco por cento dos casamentos mistos tornam-se experiências amargas para o cônjuge crente. Você teria coragem de pegar um vôo para determinado destino sabendo que naquela rota 75% dos vôos estão caindo? Você se aventuraria num casamento misto, sabendo que 75% por cento deles estão naufragando ou enfrentando sérios problemas?
Os jovens precisam se acautelar nessa área vital da vida. Creio que todo jovem crente precisa observar alguns aspectos antes de dizer sim no altar. A pessoa com quem vai se casar já nasceu de novo? É uma pessoa que tem caráter aprovado? Ela possui valores familiares sólidos? É uma pessoa que respeita os pais? Ela respeita você? Essa pessoa ama você e demonstra isso em palavras e atitudes? Seus pais apóiam esse relacionamento? As pessoas que acompanham você testificam positivamente acerca desse relacionamento?
O apóstolo Paulo admoesta:Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”(2Co 6:14).
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR
1. O Templo (Ne 10:32).
O Templo, que é chamado “casa de Deus”, era apenas um local escolhido por Deus para que se tornasse visível a sua aliança com o seu povo; jamais representando o local onde Deus estivesse, pois o Senhor jamais poderia ser contido em um edifício, como reconheceu o próprio Salomão, que, no dia mesmo da dedicação do templo, afirmou que “… os céus e a terra não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado…” (2Cr 6:18b). Era um local onde Deus manteria fixos os seus olhos e o seu coração todos os dias, a fim de que o seu nome fosse perpetuamente estabelecido em Israel (2Cr 7:16).
Não somente ao povo de Israel, mas o Templo era um lugar escolhido para que Deus se manifestasse, através de Israel, a todos os povos, pois o Senhor também prometeu que ouviria ali a oração do estrangeiro, ainda que viesse ele de terras remotas (2Cr 6:32,33). Não é por acaso que o Templo de Salomão se fez conhecido em todo o mundo antigo e foi considerado como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Entretanto, foi destruído por Nabucodonosor, por permissão divina, como punição ao povo de Israel por ter pecado contra Deus.
O cativeiro da Babilônia, como profetizado por Jeremias, durou setenta anos (2Cr 36:21),tendo, de modo milagroso, Ciro, o rei da Pérsia, permitido e até ordenado que o povo de Judá retornasse à Palestina e edificasse novamente o Templo de Jerusalém (2Cr 36:23). Assim, a própria ordem de retorno tinha em si a ordem de edificação do Templo. Deus, assim, demonstrava que havia a necessidade de o povo não só reconstruir a nação no seu território prometido, mas também o lugar de adoração ao nome do Senhor, o que nos demonstra, claramente, que o Templo está indissoluvelmente relacionado com o destino de Israel e de sua aliança com Deus.
Agora, com a reabilitação espiritual do povo de Israel sob a liderança de Neemias, as contribuições para a manutenção do Templo (Ne 10:32-38) e as festas foram restabelecidas. Para o povo de Israel, servir a Deus naquele santuário era um ato de indizível gozo. Infelizmente, hoje, muitos já não sentem alegria de estar na casa de Deus.
Israel perdeu, novamente, o seu Templo no ano 70 dC, quando o mesmo foi destruído pelo Exército Romano, sob o comando do General Tito, cumprindo-se a profecia de Jesus de que não ficaria no Templo “...pedra sobre pedra que não seja derribada”(Mt 24:2). Como sabemos, Israel continua até hoje sem ter o seu Templo. Não tendo Templo, também não pode ter Sacerdotes e nem pode realizar os Sacrifícios. Portanto, os muitos dias sem “Sacrifícios e sem Éfode”,profetizados por Oséias (Os 3:4), ainda não se completaram. A história está em andamento; a Profecia de Oséias, em relação ao Templo, ainda está para se cumprir. Da mesma forma que ela se cumpriu em relação ao “Rei e ao príncipe”; em relação à “Estátua e Terafins”, ela também se cumprirá em relação ao “Sacrifico e ao Éfode”, com a reconstrução do Santo Templo.
Acreditamos que a reconstrução do Santo Templo constará como sendo uma das clausulas do concerto que o Anticristo celebrará com os Judeus - “Ele firmará um concerto com muitos...”.
O que devemos ter como certeza bíblica é que o Templo será reconstruído, pois as palavras ditas por Jesus ainda não foram cumpridas e será necessário a existência do Templo para que elas se cumpram, pois, ele disse: ”Quando, pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê entenda”(Mt 24:15). É ponto pacífico de que este “lugar santo” que será profanado pela colocação de um ídolo, ou pela própria pessoa do Anticristo, refere-se ao Templo. O Senhor Jesus proferiu seu sermão escatológico, no Monte das Oliveiras, no ano 33 dC, apontando para o futuro, ao dizer: ”Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o Profeta Daniel, está no lugar santo...”. O Templo existente naquele momento foi destruído no ano 70 d.C. Não há qualquer registro de que os Romanos tenham introduzido algum ídolo naquele Templo, exigindo que o mesmo fosse adorado.
Do ano 70 até hoje, os Judeus nunca mais tiveram um Templo. Isto nos leva a ter que admitir que para que se cumpram as palavras de Jesus registradas em Mateus 24:15; para que se cumpram as profecias de Daniel 9:26,27); para que aconteça o que Paulo afirmou, dizendo que o Anticristo ”... se assentará, como deus, no Templo de Deus...”(2Ts 2:4), então temos que crer que um novo Templo terá que ser construído. E será, no mesmo lugar onde foi construído o Templo de Salomão. Não sabemos quando, mas, sabemos que será, pois, sua construção está inserida no sermão escatológico de Jesus, e ele disse que ”O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”(Mt 24::35).
2. O dia de adoração(Ne 10:31). Um dos sinais de todo reavivamento na História de Israel foi o retorno à observância do dia do Senhor. Nesse dia não se deveria comprar nem vender. Não se deveria negociar nem buscar lucros; por esta razão, o comercio foi proibido dentro da cidade no sábado. Decidindo honrar primeiramente a Deus, os israelitas recusariam fazer do dinheiro o seu deus.
Deus instituiu um dia para o descanso. Um dia para o homem cessar suas atividades de comprar e vender e voltar-se para Ele em adoração. Nesse dia, nenhum trabalho deve ser feito; é o dia do Senhor. A quebra do sábado era profanação da religião judaica. O domingo é o dia do descanso do povo de Deus. O sábado é o memorial da criação. O domingo é o memorial da ressurreição.
Hoje, porém, o comércio está abrindo aos domingos, os crentes estão buscando no dia do Senhor tanto o trabalho quanto outras atividades afins. Hoje, os crentes já não se preparam mais para o dia do Senhor. Nossas festas de entretenimento e confraternização avançam na madrugada do sábado e entram no dia do Senhor e aí as pessoas preferem dormir a ir à Casa de Deus. Não buscamos mais o Senhor em primeiro lugar. A busca do lucro ou do lazer em vez da busca da piedade pode ser um grande laço espiritual. É por essa porta que começa a secularização da igreja.
3. A manutenção da Casa do Senhor (Ne 10:37-39). Neemias 10:32,33 mostra que o avivamento em Israel passou também pelos recursos financeiros que o povo deveria dispor para o sustento do culto ao Senhor. Além dos dízimos, a oferta de um terço de um siclo, oferta de lenha e oferta de primícias foram consideradas como necessárias para que o culto pudesse transcorrer dentro dos preceitos divinos. Como cristãos, precisamos entender que Deus espera que coloquemos o nosso coração nas contribuições para a sua casa. Os valores que separamos para entregar no santuário servem para custear as despesas de nosso culto, pois não recebemos subsídios governamentais para adorar ao Senhor.
CONCLUSÃO
Que "Concerto fiel" a igreja evangélica deveria assumir com Deus hoje? O conhecimento da Palavra deve nos levar a um compromisso de Concerto com Deus e a uma reforma espiritual. Esta reforma espiritual pode ser liderada por poucos, mas deve ter a participação de todos. Os nossos compromissos com Deus não devem ser apenas gerais, mas também, e, sobretudo, em áreas específicas como santificação, casamento, dia do Senhor, contribuição e adoração.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

sábado, 22 de outubro de 2011

ESTUDAR É BOM DEMAIS!


1. QUEM ESTUDA VAI GANHAR DINHEIRO. SE ESTUDAR MUITO, VAI GANHAR MUITO DINHEIRO.
2. QUEM ESTUDA VAI TRABALHAR MENOS PARA O RESTO DA VIDA.
3. QUEM ESTUDA, NAMORA, NOIVA E CASA MELHOR .
4. QUEM ESTUDA VAI LIDERAR, CHEFIAR, MANDAR.
5. QUEM ESTUDA VAI SE DISTINGUIR DA MAIORIA.
6. QUEM ESTUDA SE COMUNICA MELHOR, ENTENDE MELHOR O MUNDO.
7. QUEM ESTUDA VAI MUDAR A HISTÓRIA. NEM QUE SEJA A SUA PRÓPRIA OU DE SUA FAMÍLIA.
8. QUEM ESTUDA VAI SER SENHOR DO SEU PRÓPRIO DESTINO.
9. QUEM ESTUDA SE DESTACA DA MAIORIA
10. QUEM ESTUDA SABE MAIS, PODE MAIS, VIVE MELHOR.
11. QUEM ESTUDA SAI MELHOR NA FOTO!

sábado, 8 de outubro de 2011

EBD- LIÇÃO 2



Queridos amigos,
sempre leio outros comentários sobre a lição que estamos estudando...
o comentário que estou postando é o meu preferido aproveito para compartilhar com vocês!!!
lembrem-se A ESCOLA DOMINICAL É UMA BÊNÇÃO!!!

Liderança em Tempos de Crise - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 02 - LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE

INTRODUÇÃO

Nesta lição aprenderemos um pouco sobre a liderança de Neemias em meio a adversidade e o desafio de reconstruir Jerusalém. Refletiremos sobre o conceito de liderança, o que é liderança cristã, quais as atitudes que marcaram a liderança de Neemias e que lições podemos extrair dessas atitudes. Embora tenha vivido na época do AT, Neemias nos ensina princípios que são aplicáveis à Igreja hodierna.

I - O QUE É LIDERANÇA?

Segundo o dicionário Aurélio, liderança é a função do líder; Capacidade de liderar; espírito de chefia; forma ou denominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos. No sentido etimológico, liderança está mais ligada a administração de pessoas ou recursos baseados em uma capacidade técnica ou inata, adquirida ou aprendida para o desenvolvimento e alcance de objetivos por determinado grupo ou empresa.

II - O QUE É LIDERANÇA CRISTÃ?

Segundo o Pr. Antônio Gilberto é a liderança exercida pelo cristão (a pessoa que Deus escolhe, dirige, e capacita, para administrar a sua obra e o seu povo conduzindo-o como pessoas). Liderança nesse sentido é um dom de Deus concedido a quem ele quer, visando um propósito definido (Jr. 3.15; 23.4; 1 Cor. 12; Ef. 4.7-12); Moisés foi preparado “no Egito e no deserto de Midiã” (At 7.22; Ex. 3.1); Josué foi preparado “através do convívio com Moisés” (Ex.24.12-14; 33.11; Nm 27.18); Davi foi preparado “cuidando de ovelhas” (1 Sm 16.11; 2 Sm 7.8); Eliseu foi preparado “derramando água nas mão de Elias” (2 Rs 3.11); Timóteo teve em “Paulo uma fonte de inspiração” (At 16.1-3; 2 Tm 1.3-6). Assim também Neemias foi preparado por Deus na corte do rei para a reconstrução de Jerusalém (Ne 1).

III - QUAIS ATITUDES MARCARAM A LIDERANÇA DE NEEMIAS?

De acordo com Lopes (2008, p.41-54), algumas atitudes de Neemias foram decisivas no enfrentamento das crises. São elas:

3.1. Uma preparação necessária (Ne 2.1) - Nessa atitude aprendemos quatro lições com Neemias:

3.1.1. Neemias sente-se chamado por Deus para realizar o sonho da reconstrução de Jerusalém - o conhecimento da situação do povo o responsabilizou. Ele teve coragem para fazer perguntas e daí surgiu sua vocação (Ne 1.2,3);

3.1.2. Neemias chora, ora e jejua durante quatro meses antes de começar a agir (Ne 1.4) - Antes de sermos usados por Deus, precisamos ser quebrantados (Sl 51.17)

3.1.3. Neemias compreende que a reconstrução passa pela decisão política do rei (Ne. 2.4-8). Mudar a política do rei se constituía uma missão impossível, porém Deus realizou.

3.1.4. Neemias aguarda o tempo certo de agir (Ne 2.11-16) - ele orou durante quatro meses. Intensificou sua oração no dia em que foi falar com o rei (1.11). Ele esperou um dia de festa, em que a rainha estava presente (2.6).

3.2. Uma atitude certa diante dos homens (2.1-9)

3.2.1. Neemias demonstra uma tristeza incomum diante do rei (Ne 2.1) - Neemias era um homem alegre. Mas o problema do povo de Deus era seu problema.

3.2.2. Neemias demonstra sua fidelidade ao rei (Ne 2.3) - Fidelidade é a marca dos homens usados por Deus.

3.2.3. Neemias demonstra tato na abordagem (Ne 2.3) - O rei poderia suspeitar de Neemias de alguma trama ou bani-lo ou mesmo matá-lo, porém Neemias demostra habilidade na condução do problema.

3.2.4. Neemias demonstra clareza em seus propósitos (Ne 2.5) - Os alvos de Neemias eram bem claros. Ele precisava:

1. Que o rei mudasse sua política acerca de Jerusalém; 2. Que fosse enviado pelo rei com a missão de reconstruir Jerusalém; 3. De cartas de recomendação do rei; 4. De provisão para obra; e 5. De proteção para a viagem.

3.3. Uma atitude certa diante de Deus (Ne. 2.4,8b)- Neemias buscou a direção de Deus antes de agir (1.11;2.4) e tributou a Deus o sucesso da causa (2.9).

3.4. Uma atitude certa diante dos inimigos - Os inimigos não tardaram em aparecer. Enquanto Jerusalém estava em ruínas os inimigos estavam quietos. Ao tomarem conhecimento de que Neemias estava reedificando os muros, os inimigos se manifestaram.

3.4.1. Os inimigos (Ne 2.19)

3.4.1.1. Sambalate, o horonita. “Era nome babilônico. Ao que tudo indica, teria habitado na região de Bete-Horon, ao sul de Efraim (Js 10.10; 2 Cr 8,5), sua cidade natal. A única coisa que sabemos com certeza é de que ele tinha algum tipo de poder civil ou militar em Samaria, no serviço ao rei Artaxerxes(Ne 4.2)1.

1 R.N.Champlin. O Antigo Testamento Interpretado Vers. por Vers., Dicionário, p. 5229

3.4.1.2. Tobias, o servo amonita. “Provavelmente um oficial do governo persa”[…] “era altamente favorecido pelo sacerdote Eliasibe, que lhe concedeu uma sala para ocupar nas dependências do Templo em Jerusalém”2.

3.4.1.3. Gesém, o arábio. “Seu nome figura exclusivamente no livro de Neemias (2.19; 6.1,2,6). Era árabe, inimigo dos judeus que voltaram do cativeiro babilônico para a Terra Santa. Opunha-se aos desígnios do governo judaico, tomando-o como sedicioso e sujeitando-o ao ridículo. Por essa razão, foi que Gesém participou ativamente do conluio de Tobias contra a segurança de Neemias3.

3.4.2. Atitude de Neemias frente aos inimigos - A atitude de Neemias frente aos inimigos nos dá princípios espirituais que podem ser utilizados também nos desafios enfrentados pela Igreja:

3.4.2.1. Neemias examinou a situação (Ne 2.11-16);

3.4.2.2. Demonstrou confiança em Deus (Ne 2.20;4.20);

3.4.2.3. Buscou a Justiça de Deus (Ne 4.4-5);

3.4.2.4. Preparou-se para a batalha (Ne 4.9,13);

3.4.2.5. Animou o povo (Ne 4.14);

3.4.2.6. Manteve-se vigilante (Ne 4.16-18,21-23).

IV - QUAIS AS LIÇÕES QUE EXTRAÍMOS DA LIDERANÇA DE NEEMIAS?

Entre as diversas lições, conforme destaca Andrade (2010, pp.39-49) podemos apresentar duas: A importância do Planejar e Liderar com eficiência.

4.1. A importância de Planejar - A vida de Neemias nos mostra a relevância do planejamento das atitudes a serem tomadas na liderança, isto porque:

4.1.1. Planejar envolve enfrentar o Impossível- Neemias tinha um grande desafio pela frente. O líder deve sempre enfrentar obstáculos.

4.1.2. Planejar envolve prever as necessidades (Ne. 2.7-10); Neemias precisava de cartas para os governadores (v.7), permissão para transitar; carta para Asafe, guarda das matas (v. 8), material para o trabalho e Oficiais do exército (v.9), segurança e credenciamento. O líder sempre se antecipa aos problemas e elenca as necessidades.

4.1.3. Planejar envolve fazer um levantamento cauteloso da situação (v. 11-16) - Neemias não se precipitou para a ação nem para a conversa (v. 11-12); buscou mais informações sobre a situação local (v. 13-15); aguardou o momento certo para agir(v.15); não expôs idéias semiformadas (v. 16) e impediu que os inimigos soubessem dos planos e preservou o despertamento dos líderes locais. O líder sempre enxerga algo que os outros não conseguem, por isso a cautela sempre será uma virtude em sua vida.

4.1.4. Planejar envolve motivar o povo (v. 17-18) “Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito; então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem”.

4.2. Liderar com eficiência - A Liderança eficaz de Neemias nos ensina que:

4.2.1. Liderar envolve cooperação - O corpo de Cristo expressa unidade. Em 1 Cor 12.12-27 e Ef. 4.11-16, a unidade gera cooperação, e essa, edificação.

4.2.2. Liderar envolve vocação - Deus não chama a todos à liderança, mas todos são importantes no corpo (1 Cor 12.22);

4.2.3. Liderar envolve delegação - A distribuição e diversidade de serviços no Corpo de Cristo refletem a finalidade para qual cada membro do corpo foi designado, mostrando a distribuição equitativa que visa o aperfeiçoamento (treinar, capacitar) os santos (crentes) para o serviço (Ef. 4.11-12).

CONCLUSÃO

Somente com uma vida pautada na dependência de Deus e compromissados com sua Palavra é que conseguiremos vencer os grandes desafios que nos deparamos diariamente. Neemias é o exemplo de um líder abnegado, compromissado, intercessor e acima de tudo obediente ao chamado e aos propósitos de Deus.

REFERÊNCIAS

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ESCOLA DOMINICAL


Olá meus queridos,estamos inciando mais um trimestre, o último trimestre de 2011
vamos estudar o livro de NEEMIAS!
A minha dica é que você leia o livro enquanto estuda a lição CPAD para ter um entendimento melhor da lição1
lembre-se para que a EBD seja realmente eficiente no seu propósito o aluno precisa perceber que também é responsável pela Escola Bíblica Dominical.
veja o texto a seguir;

A ESCOLA DOMINICALE A RESPONSABILIDADE DO ALUNO

O segredo de uma escola dominical dinâmica e eficaz depende, e muito, do aluno. E como deve ser o aluno da escola dominical? Qual o perfil do aluno ideal? Antes de respondermos essas perguntas, é importante dizer que por aluno ideal não nos referimos, propriamente, a um ser extraordinário: brilhante, gênio, super intelectual. Não, o aluno ideal é antes de tudo uma pessoa bem intencionada. Como assim? Ele é dedicado: Assíduo, pontual, responsável. Vai à escola dominical com prazer e não para dizer simplesmente “estou aqui”, “cheguei” ou “agora o superintendente não vai pegar no meu pé”. O verdadeiro aluno da escola dominical não pensa assim. Ele faz a lição de casa. Lê a Bíblia e sua revista; anota suas dúvidas e vem disposto a colaborar seriamente na sala de aula.

É lamentável quando o aluno vai à escola dominical sem ter estudado durante a semana; sem sua Bíblia e/ou sem revista. E olha que eu não estou falando dos pequeninos, e sim, de gente grande mesmo! Pode parecer grosseiro de minha parte, mas muitas vezes eu me ponho a pensar: “O que alguém que não leva Bíblia, revista (ou algo semelhante), e que não estuda em casa vai fazer na escola dominical?”. Aprender? Duvido! Não se pode aprender quando o básico é menosprezado.

De uma coisa precisamos estar cientes: 50% ou mais do bom desempenho do professor numa sala de aula depende de seus alunos. É o que eu costumo dizer aos meus alunos, sem querer jogar sobre eles a responsabilidade que cabe a mim.

Quando o aluno não se prepara em casa, conforme já mencionamos acima, ele perde a oportunidade de contribuir com algo mais. Contribuindo ganha a classe e o professor também. Muitos dos alunos que ficam calados durante a exposição do professor cometem o erro (para não dizer “pecado”) da negligência semanal. É preciso que você aluno reverta esse quadro se porventura está sendo negligente; pois quantas vezes a culpa de uma aula má dada recai sobre o professor quando na realidade o culpado é outro. É claro que o professor tem suas responsabilidades, como veremos adiante, mas nenhum professor, a menos que esteja doido, teria coragem de se colocar diante de uma classe sem que estivesse adequadamente preparado.

Seja professor, ou seja aluno, ambos devem fazer tudo para a glória de Deus.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

DICA DE LEITURA - As 5 linguagens do amor

Preciso compartilhar com vocês...
Uma amiga me falou sobre um livro que havia lido e foi muito importante para a vida dela... ela achou estranho que eu nunca tivesse lido esse livro... realmente como eu posso nunca ter lido esse livro?
é muito interessante, o autor fala de verdades tão poderosas que todos deveriam ler esse livro
quer saber que livro é esse segue uma pequena introdução para vocês ficarem com gostinho de quero mais e sair correndo para comprar o seu.
Boa leitura

Pode comprar o livro

'As cinco linguagens de amor'

(por Gary Chapman)

As cinco linguagens de amor

Que bom quando nos apaixonamos por alguém! Os nossos sentimentos são tão fortes e queremos fazer tudo para agradar ao outro. Não somos conscientes dos seus defeitos e fraquezas e estamos convencidos que vai ser sempre assim.

Na realidade, depois de um tempo de estarmos apaixonados (talvez dois anos), os nossos sentimentos mudam. Começamos a ver coisas no nosso cônjuge que nos irritam, e não estamos dispostos a fazer tudo que ele quer. Pelo contrario, é difícil agradar ao outro quando não queremos.

Como é possível manter o amor quando os sentimentos já foram embora?

Todos nós queremos amar e ser amados, compreender mais sobre as nossas necessidades e as do nosso cônjuge, e aprender a amar um ao outro melhor.

De facto, as pessoas são muito diferentes na maneira em que mostram amor e na maneira em que querem ser amados. Talvez você seja uma pessoa que se sente amada quando o seu cônjuge comunica o seu amor através de palavras, mas talvez o seu parceiro não percebe isto e a maneira em que ele comunica o seu amor e através de a ajudar em casa ou com os filhos. Se os dois perceberem o que é importante para o outro, isto vai ajudar o casamento.

Vasos vazios

Emocionalmente todos nós somos como vasos vazios que precisam de ser preenchidas com amor, mas somos preenchidos em maneiras diferentes. Para uma pessoa, receber flores e prendas vai preencher a sua necessidade de amor. Para outra pessoa, intimidade física significa que é amado. Basicamente as pessoas sentem-se amadas através de uma ou várias das seguintes maneiras:

1. palavras de afirmação;

2. ajuda prática por parte do cônjuge;

3. prendas, flores etc.;

4. intimidade física;

5. passar tempo a sós com o cônjuge.

Por que não falar com o seu cônjuge e tentar descobrir o que você pode fazer para ele sentir-se amado por si, e o que ele pode fazer para você

sentir-se amada por ele?



terça-feira, 13 de setembro de 2011

"IBGE DIVULGA PESQUISA QUE MUITO NOS INTERESSA"

Cresce o número de evangélicos sem ligação com igrejas

Especialistas dizem que processo pode ser análogo ao de quem se identifica como 'católico não praticante'

Pesquisa mostra que, entre 2003 e 2009, fatia de fiéis que dizem não ter vínculo institucional saltou de 4% para 14%


Verônica de Oliveira, 31, foi batizada católica e vai à missa aos domingos. No entanto, moradora do morro Santa Marta, no Rio, é vista com frequência também nos cultos das igrejas evangélicas Deus é Amor e Nova Vida.Quando questionada sobre sua filiação, dispara: "Nem eu sei explicar direito. Acho que Deus é um só".

Em cada igreja, ela gosta de uma característica. Na Católica, são os folhetos distribuídos na missa. Na Deus é Amor, "um pastor que fala uma língua meio doida".

Na Nova Vida, aprecia o fato de lerem bastante a BíbliaMais do que trair hesitações teológicas, casos como o de Verônica, de "religiosos genéricos", que não se prendem a uma denominação, crescem nas estatísticas.

Um bom indício do fenômeno surge nos dados sobre religião da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE, que pesquisou o tema em 2003 e 2009. No período, só entre evangélicos, a fatia dos que se disseram sem vínculo institucional foi de 4% para 14% -um salto de mais de 4 milhões de pessoas.

Entram nesse balaio, além de multievangélicos como Verônica, pessoas que não se sentem ligadas a nenhuma igreja específica, mas não deixaram de considerar-se evangélicos, em processo análogo ao dos chamados "católicos não praticantes".

A intensidade exata do fenômeno só será conhecida quando saírem dados de religião do Censo de 2010.

No entanto, para especialistas consultados pela Folha, a pesquisa, feita a partir de amostra de 56 mil entrevistas, é suficiente para dar boas pistas do movimento.



INDIVIDUALISMO

Para ele, a desinstitucionalização é resultado do individualismo e da busca de autonomia diante de instituições que defendem valores extemporâneos e exigem elevados custos de seus filiados.

De acordo com o professor, parte dos evangélicos adota o "Believing without belonging" (crer sem pertencer), expressão cunhada pela socióloga britânica Grace Davie sobre o esvaziamento das igrejas ao mesmo tempo em que se mantêm as crenças religiosas na Europa Ocidental.

Para a antropóloga Regina Novaes, uma pergunta que a pesquisa levanta é se este "evangélico genérico" tem semelhanças com o católico não praticante. Para ela, "ambos usufruem de rituais e serviços religiosos mas se sentem livres para ir e vir".

Diana Lima, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos, levanta outra hipótese: "Minha suspeita é que as distinções denominacionais talvez não façam para a população o mesmo sentido que fazem para religiosos e cientistas sociais. Tendo um Jesus Cristo ali para iluminar o ambiente, está tudo certo".

Os dados do IBGE também confirmam tendências registradas na década passada, como a queda da proporção de católicos e protestantes históricos e alta dos sem religião e neopentecostais.

No caso dos sem religião, eles foram de 5,1% da população para 6,7%. Embora a categoria seja em geral identificada com ateus e agnósticos, pode incluir quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças -o que reforça a tese da desinstitucionalização.

Para o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, do IBGE, o que está ocorrendo é um processo de democratização religiosa, "com todos os problemas da democracia".

O maior perdedor é a Igreja Católica, que ficou sem seu monopólio. Segundo Alves, ela vai ceder mais terreno, porque os católicos se concentram nas parcelas de menor dinamismo demográfico.

Já os evangélicos ainda vão crescer muito, garante o demógrafo, pois ganham entre as parcelas da população que têm maior fecundidade.

Outro dado interessante da POF é que aumentou o número dos que declararam uma religião não identificada pelos pesquisadores, o que indica que na década passada mais igrejas surgiram e passaram a disputar o "supermercado da fé", na expressão depreciativa utilizada pelo papa Bento 16.

Por ser amplo, o levantamento permite também identificar, denominação por denominação, o tamanho de cada igreja.

A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, registrou queda de 24% no número de fiéis. O recuo pode estar relacionado com a criação de igrejas dissidentes.

Ao analisar os números, porém, os pesquisadores consultados dizem que é preciso esperar o Censo para confirmar esse movimento.



ANTÔNIO GOIS
DO RIO
HÉLIO SCHWARTSMAN
ARTICULISTA DA FOLHA
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1508201102.htm


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/08/cresce-o-numero-de-evangelicos-sem.html#ixzz1Xr69Dmdo
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“A Igreja não existe para satisfazer as nossas necessidades… Nós existimos como igreja para satisfazer as necessidades dos outros.” – Joel Houston


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

LIÇÃO 11 - A INFLUÊNCIA CULTURAL DA IGREJA


Quando os valores culturais conflitam com o evangelho: Uma abordagem missiológica da cultura da América Ibero-hispana

Um vídeo divulgado pela JOCUM mostra crianças portadoras de deficiências sendo enterradas vivas pelos pais em uma aldeia indígena. Para os índios daquela tribo, tal prática é aceitável. Para os antropólogos, trata-se de uma questão cultural. Para o evangelho, aquilo é assassinato.

No Brasil, ainda existe uma forte tendência machista, que despreza o trabalho feminino. Mulheres que trabalham ganham menos, mesmo que exerçam a mesma função. Para grande parte dos homens brasileiros, isso é um valor cultural, mas para o evangelho, isto é acepção, por tanto, pecado.

Na América Hispana a mesma tendência cultural existe, sendo mais forte em algumas regiões. Demonstrações de afeto dos pais para com os filhos são tidas como fraqueza, e muitos maridos, por “imposição cultural”, maltratam suas mulheres e são violentos. Para a sociedade isso é cultura, mas para o evangelho, é pecado.

Nos EUA e na Europa, as pessoas tem desenvolvido uma tendência materialista e cética, onde o individualismo e o egoísmo são as marcas principais. O mesmo tem acontecido na América Latina, embora com menor intensidade. Este individualismo, egoísmo e ceticismo são todos nuances da cultura pós-moderna, mas são totalmente opostos ao evangelho, que é espiritual, coletivo e altruísta. O que os modernos sociólogos chamam de cultura, a bíblia chama de pecado.

Assim, podemos concluir que a abordagem comum que se faz da missiologia, que diz que o missionário deve coincidir totalmente com a cultura é sofisma. O evangelho não é uma esponja que simplesmente absorve a cultura, mas um poder que redime as culturas. A Palavra de Deus nos dá claro e amplo entendimento para discernir entre valores culturais e vícios morais. Quando se ignora isso, abrem-se as portas para o sincretistimo e paganizarão da religião cristã.

Na bíblia vemos diversos exemplos que nos possibilitam vislumbrar os limites entre cultura e pecado. Talvez o primeiro deles seja a recomendação do Senhor ao seu povo, quando eles entram na Terra Prometida, de que eles não deviam seguir os caminhos das nações. Obviamente, muitas daquelas noções religiosas cananéias eram parte de uma cultura, mas elas não deviam ser absorvidas pelos hebreus.
Embora usado pelos missiólogos como paradigma de missionário transcultural, o estadista Daniel, juntamente com seus amigos, se recusou a comer dos manjares do Rei, e também não tomou do seu vinho, que era consagrado a ídolos. Eles estavam submersos na cultura babilônica, mas sabiam separar pressupostos culturais, conceitos morais e crenças religiosas.

O princípio redentor da cultura na bíblia sagrada: Como o evangelho desafia os pressupostos culturais

Jesus em sua encarnação foi judeu em todo aspecto da existência. No entanto, o fato dele mesmo ser judeu e de estar contextualizando com os judeus não o impediu de denunciar a hipocrisia dos fariseus que lavavam as mãos cerimonialmente antes de comer, quando seus corações continuavam impuros. Ele também se levantou contra o costume de consagrar seus bens ao Senhor quando parentes próximos passavam necessidade. Jesus foi missionário transcultural, mas não se submeteu incondicionalmente a cultura hebréia. Ele a redimiu.

Tudo isso nos revela que o evangelho não é apenas um agente passivo e submisso à cultura, mas um agente transformador.


“O evangelho se submete à cultura na mesma proporção em que a cultura se submete ao evangelho, e desafia a cultura com a mesma intensidade que a cultura afronta a Palavra de Deus”

http://www.pulpitocristao.com/2010/10/evangelho-e-cultura-pregando-o-evangelho-em-um-ambiente-multicultural/

COMENTÁRIO ESCOLA BÍBLICA - LIÇÃO 11 - CPAD- JOVENS E ADULTOS

Missionária luta contra o sacrifício de crianças indígenas no Brasil

(imagem ilustrativa)

(imagem ilustrativa)

Márcia Suzuki, uma missionária metodista, tem enfrentando uma briga na justiça para conseguir continuar com os trabalhos da ONG Atini, localizada nos arredores de Brasília, que abriga índios que praticam o infanticídio, uma prática cultural que nas leis brasileiras não é considerado crime.

A ONG não é mantida por igrejas, mas como os voluntários são em sua maioria evangélicos, alguns antropólogos e sociólogos costumam criminalizar a atitude de pessoas que assim como Márcia desejam proteger essas crianças da morte.

Até a Funai (Fundação Nacional do Índio) é contra a interjeição da ONG na vida dos índios, pois para eles interferir na cultura indígena é uma ação negativa. “A Funai afirma que a interferência é sempre negativa, mesmo que as crianças estejam em risco. Nós acreditamos que respeitar os índios também significa respeitar e proteger a vida deles”, diz a missionária.

Já a Associação Brasileira de Antropologia acusa os ativistas de repetir métodos dos colonizadores portugueses. “Tirar índios de suas aldeias para criá-los sob a ética cristã é uma interferência violenta, não um projeto humanitário”, diz João Pacheco de Oliveira, dirigente da entidade e professor da UFRJ.

Atualmente a ONG Atini abriga 12 famílias que recebem mantimentos e cuidados médicos. Mantida por doações. O desejo de Márcia Suzuki é que o Governo Federal ajude-os a proteger essas crianças.

Projeto de Lei Muwaji

Muwaji Suruwahá, 33, resolve fugir da aldeia onde morava para não ter que matar sua filha, Iganani, hoje com oito anos, que nasceu com paralisia cerebral. Eles fugiram em 2005 e hoje vivem sob os cuidados da ONG Atini.

O Projeto de Lei Muwaji tenta responsabilizar agentes públicos pelas mortes de recém-nascidos que quando nascem com algum problema de saúde devem ser sacrificado, segundo a tradição indígena.

Acontece que o Congresso não entrou em um acordo em relação a esse projeto de lei até porque a Funai se opõem veementemente contra ela.

Em 2010 a fundação chegou a processar o grupo missionário Jocum (Jovens Com Uma Missão) pela exibição de um suposto documentário sobre o infanticídio. A Justiça Federal determinou a retirada do vídeo do YouTube por entender que ele incitava o preconceito e causava dano à imagem dos índios sem provar as mortes.

Fonte: Gospel Prime